quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Quem é Jader Barbalho

 Jader Barbalho

Jader Fontenelle Barbalho nasceu no dia 27 de outubro de 1944, em Belém do Pará. Filho de político, viu o pai, Laércio Wilson Barbalho, que hoje é seu suplente, ter o mandato de deputado estadual cassado em 64. Pouco tempo depois ele próprio entrou na política, sendo eleito vereador pelo MDB, em 1967.
Em 1971, formou-se em direito pela Universidade Federal do Pará, no mesmo ano em que se elegeu deputado estadual. Em 1974, chegou a Câmara dos Deputados, sendo reeleito na próxima legislatura. De Brasília voltou ao Pará, onde foi eleito governador do Estado, em 1982. Durante este mandato, Jader foi acusado de improbidade administrativa por pagar uma indenização superfaturada pela desapropriação da fazenda de um amigo. O processo foi extinto três anos depois pelo Tribunal de Justiça do Pará.
Mesmo com o percalço Jader terminou o mandato em março de 1987. Em setembro do mesmo ano, foi convidado pelo colega de partido e então presidente da República, José Sarney, para assumir o ministério da Reforma e Desenvolvimento Agrário. Em 1988, foi nomeado para o ministério da Previdência Social, onde ficou até 1990, quando foi eleito novamente governador do Pará.

Em 1994, Jader foi eleito senador da República, mandato que iria até 2002, mas que foi interrompido por duas vezes. Em 1998, o peemedebista se licenciou para concorrer pela terceira vez ao governo de seu Estado. Derrotado por Almir Gabriel, do PSDB, voltou ao Senado sem muito contato com o governo federal, de quem tinha se tornou aliado depois que seu candidato a presidência, Orestes Quércia, não se elegeu em 1994. Em 2001, acuado frente a uma avalanche de acusações se licenciou da presidência do Senado pouco mais de sete meses depois de assumir o cargo. Em outubro deste ano, Jader anunciou que deixava o Senado para não ser processado por quebra de decoro parlamentar.


23 Trabalhadores Rurais foram assassinados em 2011 diz CPT

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou os dados parciais de conflitos no campo em 2011. Segundo o relatório, de janeiro a setembro, foram assassinados 23 trabalhadores rurais. A região Norte lidera, com 12 trabalhadores mortos, nove somente no Pará. Além de registrar as mortes, a pesquisa aponta dados sobre conflitos na disputa por terras, água e também trabalhistas. Os conflitos por terra reduziram de 535 para 439. A CPT aponta que a repercussão dos assassinatos de trabalhadores rurais neste ano foi maior.
Pelo menos oito das mortes registradas estão diretamente relacionadas à defesa do meio ambiente. Das 23 pessoas assassinadas até setembro deste ano, a maioria tinha recebido ameaças.

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