segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Xinguara; recebe o reitor da UFPA nesta segunda-feira
Estará acontecendo hoje sgunda-feira (05) as 18 horas na câmara municipal de Xinguara, uma audiência com o Reitor da UFPA Carlos Maneschy, aonde será debatido o Projeto de implantação da universidade federal do sul e sudeste do Pará, UNIFESSPA  e do campus em Xinguara que se encontra em votação no congresso nacional.
O prefeito municipal de Xinguara Jose Davi Passos outras autoridades e lideranças políticas vão está presentes na audiência.(por Luiz Pereira)  

Diga Não ao Jatene E Sim Aos novos Estados

Os conformistas dizem não e nem sabem o porquê, não se preocupam com os problemas alheios. Ora! Para eles as jazidas e florestas são do Pará; assim como toda a sua riqueza, porém os problemas cada um (municípios) que cuide dos seus. Aliás, eles desconhecem as causas de tais mazelas sociais, quiçá tenham visitado alguns desses rincões, pouco se importam com a nossa situação e o nosso futuro, com o futuro dos nossos filhos. E a nossa semelhança, onde estará não somos um mesmo estado? São uns bairristas tais qual foram os portugueses lisboetas da época do Brasil império; queriam um só reino, mas encaravam-nos como ralé e de nós queriam distância, irmãos sim mas proximidade não queriam não. Assim são esses contrários à independência das regiões pretendentes Tapajós e Carajás.
Dizer que com a divisão, aumentarão os políticos corruptos é uma falácia, além de oportunismo, pois os contrários à divisão são igualmente ou até mais oportunistas porquanto se posam de santos em pele de cordeiros, afinal nas próximas eleições usarão disso nas campanhas eleitorais belenenses e na nos municípios do entorno da capital, enquanto o povo continuará na mesmice e nós continuaremos a mendigar atendimentos dos mais diversos tipos na metrópole amazônica, seremos tratados COMO ESTRANGEIROS. Continuaremos a ouvir frases do tipo: você fala diferente, Dom Eliseu [ou qualquer outra cidade da zona fronteiriça] fica no maranhão? Em Belém parece estarmos noutro estado, talvez na capital maranhense fossemos melhor tratados.
A nossa reivindicação, a nossa luta é por igualdade de oportunidade, queremos estar próximos da nossa capital, queremos poder cobrar dos nossos representantes, pois estarão mais próximos, falaremos a mesma língua e teremos a nossa própria cultura. Destarte o novo Pará continuará com os seus símbolos que sempre foram seus: o açaí, o búfalo marajoara, o ver o peso e nos ficaremos com o rio Tocantins, com a transamazônica e seus problemas crônicos, a Cuiabá-Santarém e na maioria dos exemplos é só problemas, mas que podem ser solucionados, porque a nova máquina administrativa será composta visando às soluções inerentes. O estado é continental, o governo, logisticamente é incapaz de atender a todos de maneira eficiente.
O governo estadual ama o Pará não os paraenses. Os artistas que participaram do clipe em favor do não, são contemplados com recursos governamentais e/ou são beneficiados pela logística empresarial e midiática, pois estão no grande centro, Belém, com oportunidades que os interioranos jamais terão, chegam a ser contemplados com as benesses do governo do Estado. Um caso emblemático refere-se ao futebol: quando Remo e Paysandu participa de competições nacionais a imprensa diz que eles são o Pará na copa do Brasil, quando são o Águia de Marabá ou o Independente de Tucuruí ambos representam apenas essas cidades.
As nossas regiões candidatas a unidades da federação querem ter o direito de serem contempladas diretamente pelo governo federal e de gerir seus próprios recursos, nosso povo não quer chegar à porta da Casa Grande, mas ter a sua alforria para gozar a liberdade e poder ser dono do seu próprio destino e que a nossa riqueza possa melhorar a nossa vida sem prejudicar a de ninguém, além do mais a metrópole da Amazônia continuará a ser Belém.

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