segunda-feira, 19 de dezembro de 2011




 


Xinguara; Vereadores são ameaçados, dois anos depois queremos saber da verdade

Alessandro Arraes
 No inicio do ano passado (2010) todos se lembram daquele bafafá sobre Telefonemas anônimos ameaçadores que estavam tirando o sono do presidente da Câmara Municipal de Xinguara na época, Arivaldo Santos Nascimento; do vice, Alessandro Fernandes Arraes, e do candidato à mesa diretora, Edelton Régio Pereira Araújo. O caso foi parar na polícia e na mesa de autoridades como o secretário de Segurança Pública, Geraldo Araújo; o superintendente da Polícia Federal no Estado, Maurício Castelo Branco, e a Procuradoria da República.
Vamos relembrar como foi os telefonemas
Um dos telefonemas anônimos dizia, “Bom-dia, finado. Você tem 60 dias para renunciar ao mandato de vereador e quem sabe continuar vivendo. A partir de hoje você está em contagem regressiva. Se não se afastar será morto a tiro”, diz um dos telefonemas gravados no celular do vereador Ari.

Arivaldo Nascimento
 Somente para o telefone dele foram enviadas nove mensagens com ameaças de morte. Dois telefonemas foram para Alessandro Arraes e outro endereçado a Edelton Régio. Para a dupla, a mensagem foi a seguinte: “Vocês têm 60 dias de vida e nem mais uma hora se continuarem na Câmara de Vereadores. Vocês mexeram com o grupo errado, finados”. No telefone de Alessandro Arraes também foi recebida mensagem de que a ameaça continuaria a ser feita até que o vereador renunciasse ao mandato. Se a renúncia não acontecer, garante o telefonema anônimo, Alessandro Arraes será assassinado.
Mesmo depois que as ameaças chegaram ao conhecimento das autoridades, os três vereadores afirmaram que os telefonemas continuaram. “O recado foi dado. O relógio do fim está soando. Esqueça a política aqui em Xinguara. Vão morrer os três, um por um, até o último.  Vocês Mexeram  com o grupo errado, amigo.

Edelton Regio


Resposta prá sociedade
De lá prá cá já se passaram quase dois anos sem que a população tivesse uma resposta da justiça. Nós a população de Xinguara queremos uma resposta, o desfecho do caso, queremos saber da verdade por parte da justiça, queremos saber o que tem de verdade no caso.
Outra coisa porque que os vereadores que se disseram ameaçados, não foram atrás da verdade prá tentar descobrir de onde, e quem fazia as ameaças, Uma vez que chegaram a dizer que tinha em mãos o numero do celular de onde partiam as ameaças.
É estranho quase dois anos depois e ninguém se manifestou mais sobre esse assunto que é muito serio, que envolvi vidas.
Código penal Brasileiro, crime de Ameaça
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, pena prevista em LEI de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. (por Luiz Pereira)



Ficha Limpa e Política Suja

O PMDB comemorou em grande estilo a vitória de Jader Barbalho, autorizado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a assumir sua vaga no Senado.
No cardápio do jantar, realizado na semana passada na bela casa do senador Eunício Oliveira, à beira do lago Paranoá, risoto de lagosta e vinho Tignanello, cuja garrafa beira os R$ 500,00.

Escândalos de Jader do PMDB
Alcione Barbalho - ex-mulher de Jader, atualmente é deputada federal pelo Pará. Ela é acusada de ser uma das beneficiárias de um esquema de corrupção organizado pelo ex-marido, quando foi governador do Pará pela segunda vez. Um dociê do Banco Central apresenta uma conta da deputada como destino de mais de R$ 200 mil desviados do Banpará.

Laércio Wilson Barbalho - pai e suplente do senador. Também teria recebido recursos de uma conta alimentada com dinheiro do Banpará.

Márcia Cristina Zahluth Centeno - segunda mulher de Jader. Durante as investigações sobre fraudes na Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia seu nome apareceu ligado ao desvio de verbas do órgão. De acordo com as acusações ela teria recebido R$ 1,6 milhão desde 1989, para o seu ranário Centeno e Moreira S.A.. Deste total apenas R$ 422 mil teriam sido realmente investidos no projeto. Márcia Centeno também é citada em outra investigação, ela foi sócia de José Osmar Borges, na Saint Germany Agroindustrial, um negócio que teve vários sócios, mas que teria rendido  a Jader Barbalho uma fazenda no Pará.

José Osmar Borges - é considerado um dos maiores fraudadores da Sudam. Foi sócio da mulher de Jader e do próprio senador antes da onda de denúncias de corrupção na superintendência. Ele é acusado de desviar mais de R$ 133 milhões de recursos públicos, é dono de seis empresas em Mato Grosso e três CPFs. Há dois anos, depositou um total de R$ 39 mil na conta de Tourinho, que comandou a Sudam por indicação de Jader de 1996 a 1999. Tourinho disse que os depósitos provinham da venda de um sítio ao empresário, negócio que acabou sendo desfeito à última hora.

Geraldo Brindeiro - o Procurador-Geral da República teve o relatório do Banco Central sobre os desvios do Banpará em mãos, mas arquivou o processo por falta de provas na época.
 Jader Governador
 Durante o mandato de Governador em 1982, Jader foi acusado de improbidade administrativa por pagar uma indenização superfaturada pela desapropriação da fazenda de um amigo. O processo foi extinto três anos depois pelo Tribunal de Justiça do Pará.

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