Blog do Luiz Pereira

GIRO POLICIAL 

23/08/2022

Sul do Pará: Mulher é estuprada ao sair do trabalho em Xinguara

Uma mulher que teve o nome preservado, foi estuprada por um homem ainda desconhecido, no início da madrugada desta terça-feira 23 de agosto, em Xinguara no sul do Pará.

Informações levantadas dão conta que a mulher saiu a pé de seu local de trabalho, no Lava Jato Rio Vermelho com destino a sua residência. Ao chegar no jardim do Lago já próximo a sua casa, foi abordada por m elemento armado com uma faca tipo peixeira.

A mulher foi obrigada a ir para uma área de mato, onde foi estuprada pelo suspeito sobe grave ameaça de morte.

A vítima procurou a Delegacia de Polícia Civil na manhã desta terça-feira 23, onde relatou o ocorrido a autoridade Policial. 

Imagens de Câmera de Monitoramento mostra o suspeito de estatura media alta e cor morena, usando short Jeans e camisa vermelha.

O caso segue sendo investigado para chegar a identificação e posteriormente a prisão do suspeito. (Luiz Pereira)

 

22/08/2022

TRF1 reconhece a imprescritibilidade de crimes contra vítima de trabalho escravo em Sapucaia, o caso teve um morto e um baleado 

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) acatou, por unanimidade, recurso especial do Ministério Público Federal (MPF) e reconheceu a imprescritibilidade dos crimes cometidos contra José Pereira Ferreira.

Em 1989, aos 17 anos, ele foi submetido a condições análogas às de escravo, tentou fugir e foi baleado na cabeça, só sobrevivendo porque fingiu-se de morto ao lado do corpo de outra vítima dos criminosos. Os crimes foram cometidos em Sapucaia, no sudeste do Pará.

Em 2019, o juiz federal Marcelo Honorato havia declarado extinta a punibilidade dos três acusados, Augusto Pereira Alves, José Gomes de Melo e um terceiro, conhecido apenas pelo primeiro nome, Carlos, em decorrência de suposta prescrição dos crimes cometidos.

O MPF alegou que os delitos objeto do processo são caracterizados como crimes contra a humanidade, graves violações aos direitos humanos, portanto imprescritíveis.

ENTENDA O CASO: José Pereira Ferreira, trabalhador rural, então com 17 anos, conseguiu trabalho na Fazenda Espírito Santo, no município de Sapucaia, no estado do Pará.

No entanto, encontrou um sistema vigente de trabalhos forçados, sem remuneração devida, com jornadas excessivas e privação de liberdade. José e os demais empregados trabalhavam vigiados por homens armados, sob condições desumanas.

Ao tentar fugir com um colega, foi alcançado e recebeu um tiro na cabeça. Seu colega também foi alvejado e veio a falecer. Para não ser executado, José Pereira fingiu-se de morto.

Seu corpo foi colocado com o de seu colega em um saco e deixado à margem de uma estrada. Após a retirada do grupo criminoso, José conseguiu chegar a uma fazenda, onde foi socorrido e enviado a um hospital. /Fonte: MPF