Blog do Luiz Pereira

Começou a recuperação da PA 279



PA 279



Já está em pleno andamento os trabalhos de recuperação da PA 279  por parte do Governo do estado, a empresa CFA responsável pelos trabalhos de recuperação, afirmou que não tem um prazo exato para o termino dos trabalhos de recuperação que abrange a PA  entre as cidades de Tucumã e Xinguara.

Com a recuperação da PA-279, trecho que liga Xinguara a cidade de Tucumã, com certeza vai melhora a qualidade de vida e movimentar ainda mais  a economia dos municípios cortados pela rodovia.(por Luiz Pereira)

Relembrando o massacre de Eldorado dos Carajás



Sem terras mortos no massacre



O massacre de Eldorado do Carajás entrou para a História como o mais emblemático conflito pela reforma agrária e luta pela terra no Brasil. O enfretamento resultou na morte de 19 sem-terra aconteceu no dia 17 de abril de 1996. Dias antes, em 8 de abril, 1.500 sem-terra acampados na Fazenda Macaxeira, em Curionópolis, saíram em passeata em direção a Belém para protestar contra a demora do governo federal em assentar suas famílias. Uma semana depois, resolveram acampar às margens da Rodovia PA-150, na altura de Eldorado do Carajás. Cansados, bloquearam a estrada, pedindo comida e transporte para concluir a marcha. Em 16 de abril, o governador Almir Gabriel (PSDB) ordenou a desobstrução da estrada usando todos os meios, inclusive a força. A tropa comandada pelo coronel Mário Pantoja, o major José Maria Oliveira e o capitão Raimundo Almendra chegou no dia seguinte. A PM tentou violentamente retirar os manifestantes da rodovia, onde houve resistência por parte dos Sem Terra, foi quando os PMs revidaram utilizando armas de fogo. O combate deixou 19 sem-terra mortos e mais de 60 feridos.

Dos 154 policiais denunciados pelo Ministério Público, no que ficou conhecido como o maior julgamento da história do Brasil, apenas dois foram condenados a pena máxima por homicídio doloso: o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira. Ambos aguardam em liberdade o fim do processo por força de um habeas corpus concedido pelo ministro Cezar Peluso, do STF (Supremo Tribunal Federal), em 2005.(por Luiz Pereira)