quarta-feira, 28 de junho de 2023

GIRO POLICIAL

27/06/2023

Sul do Pará: Em Xinguara, pai é investigado por suposta tortura contra a própria filha de 2 anos

Um homem está sendo investigado por supostamente ter torturado a própria filha, na zona rural do município de Xinguara, no sul do Pará. A menina tem 2 anos de idade. As possíveis agressões foram denunciadas pelo Conselho Tutelar da cidade.

O pai da menina não mora com ela e nem com a mãe biológica. Alegando que queria passar mais tempo com a criança, pediu para passar uns dias com a menina na chácara onde ele vive com a companheira atual dele. A mãe autorizou, para garantir que a menina tivesse convivência com o pai. Mas não poderia imaginar o que aconteceria.

Dias depois, a mãe foi buscar a criança, mas o pai disse que era para a garota ficar mais um pouco. Desconfiados do que estavam presenciando, vizinhos denunciaram uma suposta rotina de violência do homem contra a própria filha. O Conselho Tutelar acatou a denúncia e constatou evidências de tortura. O caso foi denunciado à PC de Xinguara e a menina voltou para a mãe biológica.

Foram intimados a comparecer o pai e a madrasta da menina de 2 anos. No depoimento, ele disse que a criança caiu de bicicleta. Após o depoimento, os dois foram liberados. Isso, na prática, não quer dizer que os dois estejam isentos de responsabilidade. A mãe da criança agora está assustada e cobrando justiça. (Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

27/06/2023

Sul do Pará: Foragido da Justiça é preso em Rio Maria

A Polícia Civil da cidade de Rio Maria, no sul do Pará, prendeu na terça-feira 27 de junho, o indivíduo Hélio Martins, que estava foragido da Justiça. Ele tinha um mandado de prisão pelo crime de homicídio no estado do Tocantins.

O homem foi localizado após trocas de informações entre a Policia Federal de Palmas e a Policia Civil de Rio Maria.

Depois de localizar o endereço de Hélio Martins, os investigadores sob o comando do Delegado Luiz Almeida deram cumprimento ao mandado de prisão expedido pela comarca da cidade de Paraiso do Tocantins-TO.

O homem foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, onde se encontra preso à disposição da justiça do estado do Tocantins. (Luiz Pereira)

27/06/2023

CONDENAÇÃO: Justiça Federal condena à prisão dois fazendeiros por escravizar mais de 80 trabalhadores em Sapucaia

A Justiça Federal condenou, nesta terça-feira (27), dois fazendeiros acusados de escravizar mais de 80 trabalhadores em Sapucaia, no Pará.

Na decisão, o magistrado Hallisson Costa Glória, juiz federal substituto de Redenção, no sul do Pará, acolheu parcialmente a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), e condenou João Luiz Quagliato Neto a 7 anos e 6 meses de detenção, mesma pena atribuída a Antônio Jorge Vieira.

De acordo com a decisão, os condenados deverão aguardar em liberdade o trânsito em julgado da sentença, haja vista não ter surgido qualquer fato a justificar a segregação cautelar ou para a imposição de medidas cautelares diversas da prisão.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), 85 trabalhadores rurais foram resgatados na fazenda Brasil Verde, em Sapucaia, sudeste do Pará, em março de 2000.

A denúncia criminal foi ajuizada em setembro de 2019, após a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenar o Brasil, em 2016, por permitir a impunidade dos acusados pelos crimes na fazenda Brasil Verde.

No andamento, o processo havia desaparecido ao ser enviado para a Justiça de Xinguara. Em seguida, o MPF localizou 72 vítimas distribuídas em 11 estados e ouviu acusados e testemunhas dos crimes.

Entenda o caso

A fazenda Brasil Verde pertence ao Grupo Irmãos Quagliato, um dos maiores criadores de gado do país, segundo o MPF.

Em 15 de março de 2000, a Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e do Emprego constatou que os dois réus submetiam os trabalhadores, incluindo adolescentes, a não receber pagamentos.

As vítimas viviam com restrição de liberdade de locomoção, eram submetidas a constante vigilância armada, além de retenção da carteira de trabalho. Os trabalhadores, segundo o MPF, foram obrigados a assinar documentos em branco.

Ainda de acordo com o MPF, os trabalhadores chegaram à fazenda após serem aliciados com promessa de trabalho em troca de diária de R$ 10 a R$12, mas ficaram meses sem receber. A alimentação e alojamento eram precários e os trabalhadores acumulavam dívidas.

Dois trabalhadores conseguiram fugir e a equipe de fiscalização chegou ao local para libertar as 85 vítimas. Os dois que haviam conseguido sair foram espancados por ficar doente e não poder trabalhar. Segundo os relatos, a fuga foi por área de mata e durou dias de caminhada até que chegaram a um posto da Polícia Rodoviária em Marabá. (Blog do Luiz Pereira/Matéria G1/PA)

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